Diga que as amarras já se foram
Dissolvidas pelo tempo,elas voam em dispersão
Diga que as verdades foram impostas,
que bobagem de criança é cura ao alcance das mãos
Diga que o pra sempre é andarilho,
que os amores no caminho não são pedras de tropeço
Conte com as estrelas que se conta
O futuro é preenchido pelo andar em recomeço
O efêmero das coisas gera graça no olhar do Homem Só
Transita pelo oco ser,e nele faz morada por desatenção
E,quando o despertar se encontra às portas,já não pode discernir
o que era sonho ou não
Hora de ir,
mas você não fez as contas
E a saudade,ainda exposta,
não se lava água e sabão
Hora de ir
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