Quero,e persevero,
e não me quero tanto assim
Não me espanto à pobre pranto
e não me escondo amedrontado
Perco o encanto por mim
vazio de senso e mui propenso
ao que faz tenso o riso
Tira-me o pão,despenda o meu quinhão,
mas não me aparte o guizo angustiado,
por mais desvairado
À mercê do tempo
que me traga a juventude
que me traga a juventude
pelo filtro da ignorância
A esperança desta vida
é apenas vã relutância
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